Fonte: clicrbs
O Inter prepara as malas para mudar-se para o outro lado do mundo. Literalmente. Lá na China, trocaria até o nome: Brasil Internacional Clube, como os chineses já estão chamando o clube gaúcho.
Dentro do plano de expansão mundial do clube, a direção sonha em ter um Inter no campeonato chinês a partir de 2013. Com o nome, o escudo, o uniforme vermelho da Nike, e até algum patrocinador com poderio internacional, como a Tramontina — já parceira do clube e com negócios no país. O projeto será colocado em execução nos próximos meses.
Os homens do marketing, Jorge Avancini e Adauri Silveira, são os responsáveis pela iniciativa que, se der resultado, pode dobrar o faturamento em uma temporada — lucro que, hoje, é de R$ 41 milhões ao ano.
— Queremos ter um Inter na primeira divisão da China. A Nike é a patrocinadora da Liga e já nos abriu as portas para investir — afirma Jorge Avanicini.
A nova rica China permite que seus clubes joguem com outras camisas, como franquias. O plano é que os times que firmarem parcerias com os estrangeiros sejam conhecidos pelo nome da cidade onde estão e do novo clube. Por exemplo: o Beijing Guoan, de Pequim, passaria a chamar-se Inter Beijing. E utilizaria a camisa da equipe gaúcha.
Na prática, o Inter precisaria ceder marca e material esportivo — o que seria bancado pela Nike —, e lucraria com a venda de seus artigos. Além disso, o clube enviaria médicos e fisioterapeutas ao país asiático.
— Se tivermos sucesso no mercado chinês, já poderemos bancar todo o futebol do clube em Porto Alegre, sem vender nossos jogadores — aposta Jorge Avancini.
Ao que tudo indica, o vermelho do Inter casará bem com o vermelho da bandeira chinesa.
Corinthians aposta, mas não avança
O projeto do Corinthians rumo à China deveria ser o mais adiantado dos clubes brasileiros. A contratação do meia chinês Chen Zhi-Zhao, 24 anos, por empréstimo de dois anos junto ao Nanchang Hengyuan, foi o primeiro passo para essa caminhada ao Oriente.
No planejamento do clube paulista, também vinculado à venda de produtos da marca com a Nike, está o ingresso no mercado chinês através de um clube da segunda divisão local, o que acabou protelado, e que deverá ser colocado em prática até o final do ano. Os chineses também deverão investir na base do Corinthians, com intercâmbio de jogadores, e os paulistas instalarão escolinhas na Ásia. Os amistosos programados foram adiados. Na prática, o projeto paulista pouco evoluiu.
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