quinta-feira, 30 de julho de 2009

D'Ale tinha razão. - Por Andreas Müller

Palavras de D’Alessandro registradas no jornal Zero Hora de 26 de maio deste ano:

— O mais importante do Inter, hoje, é a defesa. Na medida em que a defesa funciona, os gols dos atacantes aparecem mais, porque decidem os jogos. Pode parecer filosofia, mas é a realidade. Quem não leva gols, não perde. E tem mais chances de ganhar.

Cabezón sempre foi um sujeito meio desatinado, é verdade. Mas temos que reconhecer: de futebol, ele entende. Em maio, D’Ale resumiu em poucas palavras todo o funcionamento daquele sistema que, até então, mantinha o Inter na liderança do Campeonato Brasileiro – invicto e sem tomar um único gol. A força do Inter, dizia D’Ale, não estava só na velocidade de Nilmar, nem nos avanços insinuantes de Taison. Estava, isso sim, lá atrás, na famigerada “linha de quatro” em que se enfileiravam Bolívar, Índio, Álvaro e Kleber, todos sob a proteção classuda de Sandro.

D’Ale tinha razão. O Inter do primeiro semestre não tomava gols. Podia até fazer partidas deploráveis, especialmente fora de casa. Mas não tomava gols – e o resultado acabava aparecendo, mais cedo ou mais tarde, em um contra-ataque furtivo ou em uma bola parada. Funcionava, enfim. Simplesmente funcionava.

Lembram do jogo de ida contra o Flamengo, pelas quartas-de-finais da Copa do Brasil? Eu lembro: foi uma das piores apresentações do Inter no primeiro semestre deste ano. Ali a equipe de Tite foi dominada de um hemisfério a outro. Deixou o adversário jogar, não conseguiu criar nada e ainda viu D’Alessandro naufragar na dileta marcação de Toró. Mas vejam só: empatou! Ficou em um honroso e satisfatório zero a zero. Não perdeu, não sofreu nenhuma virada, não decepcionou. Apenas empatou. Porque aquele Inter – valha-me Deus! – não tomava gols.

O que mudou no Inter do primeiro para o segundo semestre foi apenas isto: a defesa, que deixou de ser o pilar forte do sistema de jogo colorado. Hoje, o Inter tem uma das defesas mais lentas e frágeis do país. Uma defesa que marca à distância, que erra passes à granel e que, pelo menos até a entrada de Sorondo, teimava em fazer de qualquer bola alçada na área um verdadeiro deus-nos-acuda. Vejam que a produção ofensiva do Inter não decaiu: nos últimos seis jogos, marcou nada menos do que 14 gols – mais de dois por confronto. É produtividade de campeão. O problema é que, nesses seis jogos, o Inter conseguiu levar, também, 14 gols. Uma peneira.

Nas últimas semanas, o Inter foi acometido por uma estranha “síndrome do segundo tempo”. O time começa bem, constrói uma vantagem considerável, mas invariavelmente permite que o adversário empate ou até vire o jogo. Foi assim contra Atlético-PR, Fluminense, Grêmio, São Paulo, Botafogo e, ontem, contra o Barueri. O diabo é que a estratégia de jogo colorada continua exatamente a mesma. Desde agosto de 2008, o Inter é um time que constrói uma vantagem e depois se encolhe para administrá-la. Tite, aliás, chegou a ser amplamente criticado pela covardia da equipe, que sempre se apequenava no próprio campo depois de marcar um ou dois gols. Pois bem: o Inter continua agindo exatamente da mesma maneira. A diferença é que, agora, toma gols no momento em que tenta administrar a vantagem. Antes não tomava.

Contra o Barueri, o Inter conseguiu melhorar na marcação. A equipe paulista criou pouquíssimas chances e só chegou ao empate devido às desventuras em série de Michel Alves. Os três pontos foram sofridos e deixaram um recado claro: o Inter não consegue mais executar aquela estratégia de Tite – a de vencer no primeiro tempo e administrar a vitória no segundo. Ora porque essa estratégia é mal executada e sobrecarrega demais a defesa. Ora porque nossos zagueiros realmente perderam o ímpeto e a qualidade que costumavam ter.

É esta a verdade: o Inter precisa se defender melhor. Esqueçam as especulações quanto a brigas de vestiário, os boatos sobre possíveis dispensas e as fofocas sobre noitadas. Tudo isso é uma grande balela. O Inter só precisa se defender melhor. Nada mais.

Retirado do Site, Finalsports.com.br

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ficha de Inscrição Canastra

Saudações Coloradas.

A ficha de Inscrição para a canastra estará disponivel hoje na sede da VAINTER, no Big Bem ou na Loja Brasix.

O tetra começou. - Por Daniel Ricci Araújo


Sábado passado, por volta das nove horas da noite, o Inter começou a ser tetracampeão brasileiro.


Sim, senhoras e senhores, é isso mesmo. Após a apocalíptica derrota para o Botafogo, ali mesmo no estertor da tristeza clubística, o Inter começou a fincar no solo a viga-mestra do seu esperado título. Para amenizar o sofrimento oportunizado pelo time em campo, terminado o jogo, nos surge a voz apocalíptica dele, Fernando Carvalho, gritando Chega!, Chega!, Chega!, como se fosse mais um torcedor indignado. Até que enfim. Má fase é má fase: a maior alegria clubística do mês, fruto de uma entrevista coletiva.

O Inter não dá nada em campo, e não nos admiramos mais de fazer coisas estranhas por causa do retrocesso do time. Vejam só o caso do colunista, este triste plebeu que vos fala. O indivíduo simplesmente não aguentou. Nunca na minha vida de colorado tinha feito o que fiz sábado: aos vinte minutos do primeiro tempo, dois a zero para o Botafogo, abandonei o jogo. Simplesmente fui dar uma volta na rua, como quem não está gostando do filme e pede para sair. Eu, colorado de fé, de Beira-Rio sim ou sim, sempre, seja no frio glacial ou no calor senegalesco, dessa vez como que pura e simplesmente desisti do time.

Foi um espasmo cerebral, uma reação impulsiva. Mas foi. Simplesmente levantei do sofá da sala, os parentes atônitos, como se contemplassem um vulto de assombração, peguei a chave do carro e fui. Não havia mais sentido em ver o mesmo time de sempre jogar nada, os mesmos jogadores arrastarem-se em campo, os mesmos atacantes em fim de carreira invadindo nossa zaga a seu bel-prazer, enfim. No fim das contas, foi bom, pois não me estressei mais – empatar um jogo perdido e, depois, tomar o terceiro gol seria ainda pior, e acho que já não tenho mais ânimo para aturar certas coisas.

Mas acontece, então, o momento mais importante do jogo, ou do pós-jogo. Entro no carro para voltar e ligo o rádio – sim, pelo menos o resultado queria saber. E o que ouço? O bálsamo. O oásis no meio do deserto. Flutua pelo sistema de som do carro a voz estridente do vulto vivo dizendo a frase que dele se esperava há dois meses: “não há mais desculpas”. Feliz, paro na sinaleira do Parcão e já imagino, no dezembro próximo, aquela Goethe pintada de vermelho. Fernando Carvalho falou, e nele eu acredito.

Alguém dirá que a reação diretiva é tardia, talvez. Concordo. Mas ainda há tempo de reconstruir o Inter. Estamos na quarta colocação do campeonato, quatro pontos atrás do líder e com mais ou menos uns trinta jogos a disputar. Há tempo para retomar os trilhos, desde que o vagão marche direito. Pelo menos o Inter, parece, resolveu pôr a mão na consciência e dar um passo atrás. Na vida e no futebol, não conheço quem tenha superado seus problemas sem antes reconhecê-los.

O mea culpa o Inter já fez, resta pôr em prática o que precisa mudar. Eu, por via das dúvidas, acho de bom tom que os outros times do país comecem a desconfiar desse Inter tão fraco dos últimos meses. Sábado passado, por que não, o Colorado começou a ser campeão brasileiro.

Acho que o Inter vai acordar, e o Brasil inteiro vai ouvi-lo.

Retirado do Site, Finalsports.com.br

terça-feira, 28 de julho de 2009

BRASILEIRÃO - INTER X Barueri



Data: 29 de Julho de 2009
Hora: 21 hs
Local: Sede da VAINTER
Detalhes: 15º Rodada do Campeonato Brasileiro 2009

Ps: Se levar radinho, não grite gol!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sova


DESCONTOS OLÍMPICOS NAS MENSALIDADES DA SOVA
Uma novidade que vai agradar até quem não é sócio!!


A Sova possui:

- 3 piscinas (pequena, média e grande)
- 1 pracinha infântil
- 1 campo de futebol sete
- 1 quadra de vôlei de areia
- 2 quadras de tênis
- 1 quadra poliesportiva
- churrasqueiras e quiosques
- novos e amplos vestiários adjuntos a um bar panorâmico.

Os espaços disponíveis para realização de eventos:

- Salão com climatizador de ar
- Sala do Restaurante
- Haal de entrada
- Sala para reuniões
- Sovinha

Calendário de Eventos da Sova:

- Baile de Carnaval - fevereiro
- Baile de Aniversário - março
- Boate anos 70 e 80 - agosto
- Baile do Broto - novembro

Nosso trabalho é sempre voltado ao associado, ao seu bem estar e satisfação. Procuramos garantir o máximo de vantagens aos nossos sócios. Pensando assim, reduzimos os valores de mensalidades e criamos um novo plano voltado aos associados sem dependentes.

PLANO SÓCIO PATRIMONIAL: Mensalidade R$ 30,00
Título familiar, válido para o titular e extenso aos dependentes.Taxa de adesão de R$ 15,00.

PLANO SÓCIO INDIVIDUAL: Mensalidade R$ 15,00
Válido para o titular, sem dependentes e sem aposentadoria. Taxa de adesão de R$ 15,00.

PLANO SÓCIO SUPLEMENTAR: Mensalidade R$ 15,00
Indicado para os dependentes de sócios que estão na idade limite (até 24 anos, se estiver estudando) e desejam associar-se.Sem taxa de adesão.

Também oferecemos ótimas oportunidades para os sócios inativos que desejam voltar a fazer parte da Sociedade.Vale a pena conferir.

Seja Você também um associado da Sova.

Qualquer dúvida contatar na Secretaria da Sova através dos telefones 51 3741-2319 ou 99659013 com Maristela ou Susana
Horário de funcionamento : manhã das 8:30 às 11:30 horas e à tarde das 13:00 às 18:00 horas

domingo, 26 de julho de 2009

Tabela do Brasileirão 2009

Tabela Atualizada até o dia 26 de julho de 2009

Os Neros do Beira-Rio. - Por Raphael Castro


Bem, eu falei que existe uma explicação lógica para qualquer coisa; que seria impossível um time profissional simplesmente “desaprender” a jogar bola em pouco mais de sessenta dias; que creditar tudo que está acontecendo somente a esotéricas “crises técnicas” era pura balela; que o treinador não tinha passado ao status de parvo analfabeto em matéria de futebol, assim, de uma hora para outra (mesmo “errando” muito ultimamente - falaremos mais a seguir). Pois os fatos - ah, esses benfazejos - parecem corroborar totalmente a tese deste que ora vos fala (e falou a respeito bastante também nas últimas colunas): tinha mesmo – e como! - problema fora de campo (sim, escutei alguém gritando “Cassandro!” ao fundo...).
Óbvio, evidente, cristalino.
O vestiário colorado vem sendo desconstruído escancaradamente na imprensa (ou tão escancaradamente quanto possível para evitar coisas chatas como um processinho amigo, por exemplo...). Vimos lendo toda sorte de ilações, teorias, fofocas, e, ao menos numa oportunidade, de forma um tanto ligeira e leviana, foram relatados comportamentos absolutamente ridículos para um elenco dito profissional...
Óbvio, evidente, cristalino 2
Bem, eu acho que quem fala coisas como essas deveria começar a dar nomes a certos bois, não é mesmo? Pois é, estimados(as) leitores(as), eu acho que tenho o direito de saber quem anda farreando fora da cidade antes de um jogo, ou quem teve a brilhante ideia de esmurrar um colega que trocou de empresário. Não é genial? Se arco com a mensalidade do clube, e se o dinheiro dela serve para pagar quem gosta de curtir pagode com a mulherada às vésperas de decisões, nada mais natural que o indigitado sambista possa ser pelo menos “aconselhado” a mudar seu comportamento. Só não me venham com “o que será que acontece com o Inter...”, “um certo jogador de um pretenso clube teria batido em um suposto colega...”, e outros mexeriquinhos do tipo - fica parecendo conversa de comadre travestida de...notícia!
Carola
Não, não sou nenhum moralista e sei perfeitamente que todo mundo pode se divertir. Só que 1) era meridianamente claro que havia algo de errado; 2) o que quer que fosse, não era noticiado devidamente como tal; 3) do jeito que falavam, a questão era só “técnica” ou “tática” (e, agora, “física” também); e 4) a direção ou assiste a tudo em berço esplêndido, ou vem sendo no mínimo (muito) incompetente pra botar ordem nesse mafuá. Se o sujeito quer zonear fora de campo, é questão totalmente individual (e, não poucas vezes, até bastante “íntima”, digamos assim). Agora, se isso prejudica o time e/ou faz o clube perder títulos, isso é da conta de terceiros, sim, senhor, ora, cáspita...
Abraçadinhos
Se então essa manutenção do Adenor era para reforçar a “otoridade” dele perante os jogadores, sinto informar que a bola se foi pela linha de fundo. Inclusive, após a última rodada, está muito claro que o elenco rachou de vez, e o fez em torno do técnico. É muito fácil perceber isso nas entrevistas, ou seja, quem está contra e quem está com ele. Por isso que, não sendo – como não é mesmo – um “péssimo” treinador, Adenor se vira com quem tem e com quem pode (isto é, com aqueles que o apoiam e em quem ele “confia” – às vezes até queimando os “rebeldes”). Só isso explica certas escalações, atuações e substituições. O preço por ter se embrulhado com um técnico isolado no vestiário? A possível perda de um título brasileiro e, quiçá, até mesmo de uma vaga na Libertadores, se a tomada de uma atitude demorar mais (como diria o meu fisiológico, filosófico, prevenido e prático avô, S.Assis P.Ererê “a medida de uma demora é o que nos escorre perna abaixo...”).
Epílogo

Talvez seja tarde para qualquer reparo nesse sentido; agora é com ele até o fim do ano, com risco de abalroar a boa vontade da torcida (semi-informada que está), em nome da manutenção de um suposto “bom trabalho”. Nisso tudo, Carvalho e Vitório apenas parecem afinar suas harpas, enquanto o fogo vai comendo solto no Beira-Rio...
Tópicas: the flute
Não, não vou me furtar a falar sobre o último fim de semana. Em verdade, me irrita o Inter perder para quem quer que seja por desleixo ou desatenção (como no segundo gol de domingo); e, por isso mesmo, a eventual raiva experimentada obviamente não se qualifica por quem ganhou, mas pela defecada do time no lance. Por isso é que eu acho que tem clubes por aí que deveriam ser realmente estudados: devem ser os únicos no mundo que ganham por “goleadas” de 2 a 1...
Tópicas 2: the flute II
Logo, pelas razões acima, podia ter sido até de um Atlético-PR, um Barueri, ou um Botafogo da vida. Não teria feito a menor diferença. Inclusive, tenho me sentido cada vez mais desse jeito em relação a times e torcidas que se alegram por meras vagas em competições, lideranças de turno, passagens de fase ou por um único jogo ente outros 37. Nesse sentido, deve ser a mesma coisa que tomar flauta de alguém do Náutico: sim, pra mim são todos “timbus”...
Retirado do Site, Finalsports.com.br
EDITADO: e foi-se Nilmar. É provável que eu nunca tenha escolhido tão adequadamente o título de uma coluna.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

BRASILEIRÃO - INTER X Botafogo

Data: 25 de agosto 2009
Hora: 18.30
Local: sede da VAINTER.
Detalhes: 14º rodada do Campeonato Brasileiro 2009.

Ps: Se levar Radinho, não grite Gol.

Tabela do Brasileirão 2009

Tabela Atualizada até o dia 24 de julho.

O Bêbado e o Equilibrista - Por Marcelo Benvenutti


Seis da manhã. Porto Alegre ainda nem amanheceu. Julho gelado. A tempertaura beira o zero nos termômetros de rua. No saguão do HPS, crianças febris. Mães desesperadas. Velhinhos carregados pra lá e pra cá por filhos insones, encarangados de frio, arrastando os pés. Familiares em transe aguardando notícias de alguém que levou um tiro do vizinho, numa rixa de gangues, foi atropelado por um carro desgovernado de um alcoólatra. Atendentes de máscaras. A paranóia da gripe suína. O caos em perfeita ordem no portal do inferno.
Em meio às tragédias alheias, um homem fala sozinho. Foi recolhido na calçada. Estava caído, bêbado, desacordado. Balbuciava palavras desconexas e não sabia dizer nem o nome ou muito menos onde morava. Sem referências, foi largado num canto do saguão até que alguém lhe desse importância. Depois de algumas horas lhe deram um cobertor amassarocado. Perto do meio-dia, um copo de qualquer líquido que fosse. Um sanduíche de outro que sobrou do almoço. Foram lhe atender às três da tarde.
Tiraram a pressão. Observaram o movimento dos olhos. A língua. Batimentos cardíacos. Fora alguma friagem que poderia se transformar num resfriado ou algo pior, o homem tinha boa saúde. A ressaca lhe batia na cabeça e ele ainda não coordenava as palavras direito. Foi quando lhe deram um café preto bem forte que sua face ruborizou e aos poucos foi tentando concatenar as idéias. Em vão.
Uma atendente social veio falar com ele. Tentar fazer com que lhe desse um nome. Um endereço. Alguém par que eles pudessem comunicar. Nada. O homem só falava em "jogar pelas laterais". Mas não me tira mais um meia pra colocar outro volante. De virada, de novo, não! A atendente preencheu o relatório e encaminhou o caso para o atendimento psiquiátrico. Aquele homem necessitava de um auxílio profissional mais técnico.
O psiquiatra de plantão tentou fazer com que a conversa entre ambos se desenvolvesse. Qual o teu nome? Nome? Não sei. Tite? Tite! Não, não é meu nome. Mas é o que me lembro agora. Tite é um treinador de futebol conhecido. Tu não é o Tite, respondeu o psiquiatra. Não sou? Ainda mais confuso, o homem levantou-se e começou a caminhar de um lado para o outro. Mas e o Sandro? Porque tirar o Sandro e não o Magrão? O que aconteceu no intervalo? A gente perdeu pro Avaí? Não. Eu não sei. O psiquiatra plantonista, cheio de outros casos para atender, preencheu a ficha do paciente com um definitivo "amnésia" de cabo a rabo na folha e mandou que o homem aguardasse.
Muito tempo depois, já noite, homens de branco o vestiram com uma camisa amarrada ao contrário. Colocaram ele numa kombi branca e o conduziram pelas escuras ruas de Porto Alegre. O trânsito intermitente. Uma chuva fria batendo nos vidros. O homem, nariz grudado na janela, ficava quieto e acuado. Não entendia o que estava acontecendo à sua volta, ensimesmado em seus pensamentos. Desceram num prédio antigo e o levaram até uma sala hermética. Outras pessoas, não com camisa como ele, assistiam sentadas a um programa humorístico. Já era quase hora da janta. Lhe deram uma injeção de tranquilizante e tiraram sua camisa. Vestido com uma roupa sem cor, o homem sentou-se do lado dos outros na sala.
Um sujeito ao seu lado o cumprimentou. Qual é o teu caso? Eu não sei. Só queria que atacassem pelos flancos, fizessem algumas triangulações bem tramadas e chegassem no ataque com cinco ou seis jogadores. Colorado? Perguntou o outro. Sim. Eu sou colorado. Isso mesmo! Eu sou colorado! Gritou nosso herói. Qual teu nome? Não sei, respondeu de novo. O outro devolveu: O meu nome é Abel. Abel Braga. Fui eu quem conquistou o Mundial pra ti. Abel? Abel! O homem pulou da cadeira e abraçou efusivamente o suposto Abel, que na verdade se chama Carlos e quando estava do lado de fora trabalhava num açougue. Tu é o cara, Abel! Tu é o cara! E caiu duro no chão, o tranquilizante já surtindo efeito.
Retirado do Site, Finalsports.com.br

terça-feira, 21 de julho de 2009

Revolução - Por Daniel Ricci Araújo



Tomara que essa crônica venha ao mundo solenemente morta.
Sinceramente, quero muito acordar nessa terça-feira, abrir a porta do principal diário noticioso do Rio Grande do Sul e ler que a revolução está em marcha. O café fumegante, um pedaço de pão torrado e a manchete definitiva: "Tite muda tudo", "Do jeito que estava não dava mais, afirma o comandante colorado". Ainda: "Carvalho: o Inter vai jogar muito mais daqui em diante, podem apostar". Coisa fantástica, animadora: às 7 horas da manhã cá estou eu em meio a uma pequena Queda da Bastilha futebolística. Ah, que maravilha seria o meu café da manhã com essas manchetes! Mudanças, mudanças, mudanças!
No entanto, nos acostumemos à modorra. Acho que o assunto desse texto continuará sendo atual hoje. Nada vai mudar no time.
Mais uma vez, a surrada novidade do Inter deste 21 de julho 2009 será o fato de que, infelizmente, não haverá qualquer novidade. A falta de mudanças reais, me parece, será a sequência do discurso de vestiário na perturbadora derrota de anteontem perante a comum equipe gremista. O time desconhece os lados do campo? Que coisa. Taison desapareceu? Azar. Kléber desacelera como um elefante antes de chegar à linha divisória do gramado? Não há problema: o Inter empilha más atuações e nada muda, nada pende para um lado ou outro, tudo se conserva escandalosa e assustadoramente igual. O Inter baba, ronca, e se contém em sua própria letargia como um ancião mal humorado e inconveniente.
Ora, vejamos: termina o vexatório clássico do último domingo e a primeira coisa que se vê é Fernando Carvalho, o grande presidente de sempre, sair aos microfones com a inadequada obstinação de um orador ateniense, pronto para defender o ancient regime reinante: "não muda nada! Nada!", vocifera o insigne vulto vivo. Mais do mesmo, infelizmente. Depois da derrota na Copa do Brasil, tudo continuaria como antes. Veio a perda da Recopa e continuamos adormecidos, o time cai a olhos vistos, tudo persiste igual. A equipe entrega o Gre-Nal no Olímpico mais vencível dos últimos anos e adivinhem? Nada muda!
As únicas coisas inéditas no Inter são as tolices. Taison, o pessimamente orientado Taison, que não vem jogando nada vezes nada, afirma agora que só pode ser criticado por quem jogou futebol. Imaginem a cena: desaba um prédio inteiro em Capão da Canoa e só engenheiros e arquitetos estão habilitados a procurar culpados e investigar os motivos. Um bebum toma o pileque derradeiro: ai do sóbrio que o jogue porta afora do bar. Tite arremata, após o clássico, que agora é hora de "ter cabelo no peito", e imagino é que aí vem uma nova contratação: Tony Ramos, auxiliar técnico - ou lateral-esquerdo, quem sabe corra mais que Kléber.
O Inter não precisa de pelo no peito, Tite. Chega de frases. O Inter necessita de ideias simples: jogadas pela linha de fundo, estabilidade defensiva e medalhões em má fase no banco. Coisas corriqueiras e pontuais que podem acontecer em qualquer time de futebol. Cem mil sócios não bastam, contratações milionárias não bastam, fama internacional não basta. Do mais reles mendigo ao maior milionário, o mandamento universal é o mesmo: sentar em cima dos louros é o começo do fim. E o Inter parece estar adormecido neles.
Nosso time enfrenta hoje, 21 de julho de 2009, talvez sem saber o início de sua encruzilhada particular. Ou se contenta com uma extraordinária realidade teórica enquanto conta número de sócios e reais entrando no caixa, ou sacode a poeira e começa a fazer brotar do chão o seu renascimento. O Inter do primeiro semestre morreu, e um novo precisa surgir. Na vida costuma ser bom olhar o todo em detrimento do hoje, mas no caso do Inter, as estatísticas de 2009, enquanto mais repetidas forem, mais continuarão contando uma fábula, uma história que já passou e que agora precisa ser reescrita. O Inter não precisa de cabelos no peito, Tite.
O que está faltando mesmo é iniciar uma revolução.


Retirado do Site, Finalsports.com.br

segunda-feira, 20 de julho de 2009


BRASILEIRÃO - INTER x São Paulo



Data: 22 de Julho de 2009.
Hora: 21.50
Local: Sede da VAINTER.
Detalhes: 13º rodada, 1º turno do Brasileirão 2009.

Ps: Se levar Radinho, Não grite Gol.

Preliminar da VAINTER no Guarani


Sábado dia 25, ocorrerá uma Preliminar antes do jogo dos Juniores do Guarani.
Quem quiser jogar, entrar em contato com o YEGOR(Big Bem).
O Jogo dos Juniores será com o Inter.
Guarani x Inter.

Jantar dos Aniversariantes do mês de Julho

Saudações Coloradas.

A Festa dos Aniversariantes do mês de julho, será quinta-feira dia 23 de julho, na sede da VAINTER.
O sistema é o mesmo, sócios favor confirmar com os representantes de seu grupo o mais rápido possivel.
Acompanhante de sócios, será cobrado uma taxa de R$ 5,00.

Ps: Nesta mesma data, serão aceitas fichas de inscrições do Torneio da Canastra.

Torneio de Canastra



Galera colorada,

Vem aí o TORNEIO DE DUPLAS DE CANASTRA

Inscrições até o dia 26 de julho, na sede da Vainter.

Valor da inscrição: R$ 10,00 por dupla.

O torneio inicia dia 28 deste mês.


Saudações coloradas,

Consulado VAINTER

sábado, 18 de julho de 2009

BRASILEIRÃO - gre-NAL


Somos o último clube brasileiro que venceu a Libertadores

Único Clube Campeão Brasileiro invicto
Campeão Mundial vencendo o galáctico Barcelona
Campeão Libertadores sobre o São Paulo (na época o então campeão Mundial)
Campeão da Sul Americana superando o Estudiantes (atual Campeão da Libertadores)

É a prova de que nossos títulos são inconstestáveis, vale apena acreditar em algo mais nesse Campeonato Brasileiro, estamos na liderança com 8 pontos a frente do nosso rival.
Para isso, Convidamos a todos a olharem o jogo na sede da VAINTER.
Data: Domingo, 19 de julho de 2009
Hora: 16:00
Local: Sede da VAINTER
Detalhes: 12ª Rodada - 1º Turno - Brasileiro 2009.
Ah,é o freguês aquele...Ganharemos de novo!


"Lugar de colorado é na sede da VAINTER, venha apoiar nosso time neste domingo"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Confraternização entre Amigos.


Pessoal,
Dia 16 de julho- 5ªfeira às 20h, teremos a Festa da Cerveja na Vainter.
São 7 caixas de cerveja "de graça", patrocinadas por alguns colorados.
Será cobrado apenas R$ 5,00 pelos petiscos (provavelmente galeto ou salsichão).
A confirmação deverá ser feita com o coordenador de cada grupo.
Saudações coloradas,
Consulado VAINTER

BRASILEIRÃO - INTER X Fluminense


Data: Quarta-feira, 15 de julho de 2009
Hora: 21:50
Local: Sede da VAINTER.
Detalhes: 11ª Rodada - 1º Turno - Brasileiro 2009.
Obs: Se levar Radinho, não grite gol.

terça-feira, 7 de julho de 2009

RECOPA - INTER X LDU

Mais uma taça a disuputar. O Inter joga nessa quinta feira as 21.50.
Para quem quiser olhar, a sede da VAINTER estará aberta a todos os colorados.
Pedimos que leve cadeira e deixe-a no carro para qualquer eventualidade.
Pedimos também a todos que levarem radinho, que não grite gol antes do tempo.

qualquer dúvida nosso e-mail assoc.vainter@gmail.com

grato

ABRIGOS VAINTER

Saudações Coloradas.

Avisando a todos que encomendaram os Abrigos VAINTER 2009. Já chegaram.
Eles se encontram na Loja BRASIX(Ao lado da Pompeia).
Telefone: 3741-0627

Foram Feitas peças a mais. Quem quiser aproveitar. Tem todos os Tamanhos tanto no masculino e no feminino.

Grato